segunda-feira, 7 de novembro de 2011

1. Fragmentos de uma aula de finanças

Sim, é grande o futuro. Cada vez mais toma conta do noticiário. Diariamente os jornais estampam. Isto é tema de jornal, de televisão, de internet. Infelizmente se distorce muito. A saber, nós temos uma criança, que é a mais importante. E outras formas de obtenção de sucesso. E depois um computador, e depois uma casa. Um grande número de itens angariados por meios diversos. Isso vai para o meu cofre pessoal, e com ele, depois de certo planejamento, se se pode chamar planejamento, surge a presença aguda. A presença de uma pessoa. Extremamente jurídica. Destinada a sair de uma corrente preestabelecida. Os resultados são favoráveis a tal pessoa, pois é quem executa. Aí, bem. Já temos um foco. O quadro orgânico mundial. Por que orgânico? Contém vários organismos vivos, pontos de intersecção, que se dirigem para norte, sul, leste, oeste. O que dizem os astros sobre isso? Toda pessoa se ressente sobre sua criação. Como tudo na vida, tem princípios. O respeito, a moral, a ética, mas sobretudo, que dão a ela, pessoa, em matéria de fato, sistemática. Nada se cria, nada se modifica, nada se transforma, sem que haja um dispositivo. Supra e super, infra e infer, é simples. Simples para a leitura, simples para a aplicação. Difícil de ser consumado. Cada um tem dentro de si um toque de ditador. Se é objeto, tem estatísticas. Tem números. E despesas necessárias. Enorme demonstração de poder que traz para dentro das nossas cabeças. Tem condições de dar certo. É uma das bases. Pedindo vacinação para o Brasil inteiro, a construção de estradas, de pontes, tudo isso converge, vão estudar esses pedidos, os jovens se despertam, chamo a atenção, isto não é brincadeira. Faz parte do dia a dia. Você anda, você caminha, você precisa estudar. Seus filhos andam, seus filhos caminham, e assim vamos formando a grande massa. O que ele sabe, o que ele imagina, o que ele pensa em saber? Desperdiçadas todas as oportunidades de empregar os tios. Os aviões estão lotados, as estações de turismo estão lotadas, eles amanhã poderão estar nas suas casas. Se está grassando um cancro? É preciso que tenhamos um caráter definido. A igualdade se diferencia. A ética. Se todos estão na mesma situação, todos devem ser a mesma pessoa, dentro de um regime. É a pergunta que pode ser respondida dessa forma. Todas as soluções que o caso requer. Não é o título, mas o princípio. Não é necessário seguir a ordem, pois, se faltar um, os outros estão capengas. A prática tem demonstrado que a unidade é uma característica própria, una, indivisível, aqui como lá, do Chuí ao Amazonas. Visa incorporar todas as pretensões. Todas as situações. De forma que além de necessária é tecnicamente, traz dentro de si, uma característica peculiar. Mas muitas serão enfrentadas que ainda não estão a descoberto. Um parênteses. Mais flexibilidade. É também um retrato. O que é um retrato, que retrato é esse? O que você vê no cartão, o que está impresso na fotografia? Vou fazer sete mil e duzentas casas até outubro de dois mil e quinhentos. É um espelho, uma fotografia. Bem ou malsucedida, se bem ou mal aplicada. Se tudo vai bem, se você sai à noite e volta para casa tranquilo, passa no barzinho e come um quitute qualquer coisa, uma costelinha, se no dia seguinte você tem o seu emprego e anda sossegado na rua e de repente chega alguém com um revólver e diz vamos dar uma volta bem vestido de adidas então de que adianta isso? O alimento compatível com o que você ganha. Tem que entrar no mercado e saber o preço das coisas. É feio isso. Você não é o pitacuda. É um espelho e espelha exatamente. Você vê, a Rússia, comunista, não tinha, um, pedaço, de, carne, no, açougue. Tinham uma igualdade. Não íntima. Este foi o grande problema. Ele não viu, repartiu o vento. Matem a galinha que te dá o sustento e vamos gritar aí na rua abaixo, tudo abaixo. Deixar a barba crescer. Demonstrar austeridade. Distribuir. Mas estão se enganando. Gritem em voz alta e falem em voz alta que espelham uma situação que você traz para dentro da casa e demonstrar a riqueza que não tem. O fumo, o álcool, urgente. Deixar a comunicação. Trazer alimentos como forma de. Cinquenta quilos de feijão, cinco quilos de arroz, isso o seu salário pode pagar. Não se resolve a partida sozinho. Por isso um quadro orgânico, cheio de vida, cheio de vasos comunicantes, um passa pelo outro, e há uma moção, um deflagrar, tá lá, ordem e progresso, qualquer um sabe. Lá o imigrante. Sabe direitinho se comportar, andar, vai se desmanchar. E com o roubo, à luz do dia, consagrados. Tem que mostrar esse tipo de dedicação. É um sonho. Pode ser um pesadelo. Acredito no sonho. Apesar de toda essa coisa, tem lá os seus méritos. Não se pode negar a estrela. É o famoso destino. Veio uma revolução, você vira general. Não brinquem com o sobrenatural. Era pra ser o que era pra ser, vai ser. Tudo que sobe, desce, e tudo que desce, desce. Vamos trabalhar para que, amanhã, quando formos prefeitos, policiais, não saberemos ainda o que somos, em mil novecentos e oitenta e sete. O que estou contando estou contando há quarenta e três anos, sempre ampliando, ampliando. Fui excepcional. Sabia que eu não me encontrava. Nem por isso deixou de transparecer. Falta esperar e, quando o cavalo passar encilhado, montar. Tossir que nem um asmático. Tem que ser tudo dos pensamentos de vocês. Amanhã vocês podem estar assessorando o presidente da república, que na sala dele me mostrou respeito e admiração. Quantas vezes eu passei comendo sanduíche às onze da noite para revisar o jornal. Fui radialista, Eduardo e Belarmina, ganhar duzentos cruzeiros por mês enquanto os meus colegas iam pra Guarujá. Mas nunca tive raiva de ninguém. Eu olho, eu olho, tá olhando o quê, nada, eu olho mesmo. Começa aí a contestação. Sem dar uma de querer afinar a voz. Com a palavra, a instituição. Essa palavra me dá ódio. Outro dia eu comprei uma instituição. Claro que tenho tempo. Muito melhor do que ver gente que não sabe beijar na televisão. Tem gente que beija em automóvel. Isso é um crime contra o beijo. Pelo menos pare o carro. Então eu peguei tubo de pasta. Tinha duas e tinha um brinde, que era o sabonete. Abri o tubo de pasta. Estava pela metade. Dizia promoção. Eu me fiz de trouxa e comprei. Mas trouxa consciente é outra coisa. Não vou fazer que nem Dom Quixote, bater em Sancho Pança. Tenho que ir embora. A minha fisionomia me cansa. O terceiro foco é a universalidade. Para vocês não pensarem que a gente não lê ou coisa parecida. A universalidade, o uso, a aplicação, tudo isso. Está lá. Implica o dever de que tudo figure e se reflita. Vejamos o quadro expositivo. Chamam isso de universalidade. Está claramente exposto no quadro orgânico. Vamos prever, às vezes menos. Está bem esclarecido. Já falei que passa de mil folhas. Me darei por contente se chegar a trinta. Ou irei diretamente para uma clínica neuropsiquiátrica. Me vender por quilo. A clareza da universalidade, pois, que significa que todas as coisas são todas as coisas e se refletem. Tal noção complementada pela regra da coisa bruta. Infrahumanidade regulada, está na lei. Como é uma lei ditatorial, embora seja um erro dizer que é ditatorial, e nem por isso, como José Vieira, a rejeitaremos. Isso disse Miguel Reale, ontem. Se você vai fazer um discurso, deve saber o que vai falar. Se não sabe o que vai falar, não faça discurso. Nem no aniversário do chefe. O silêncio é manifestação da vontade. A boca fechada dá um lucro extraordinário. É bom ficar calado, ouvindo bastante. Passei a sofrer uma espécie de tontura, uma desobediência dos ouvidos. O meu labirinto estava torto. Depois eu falo sobre isso para vocês. Que é um tema agradável. Estava falando em Esparta, em ALexandre o Grande, como ele dominou os Fenícios, como foi inventada a tocha, o canhão, essas coisas interessantes. De tanto ver as coisas se obscurecerem, diante da luta pela clareza, voltamos a ser escravos. Não foi nem modernamente. São as reações do ser humano que podem afetar o nosso dia-a-dia. É uma demonstração eficaz. Mantenho a tese. No disco rígido de cada um de nós, vamos colocar este tema. Vamos dormir à noite, dar uma chance para ele. Indagações, sugestões, o que vão fazer? Discuta com o meu empresário. Está começando a sair da bolsa como baratas das casernas o celular. O celular é uma praga. Tem como suporte o fato de que você nunca pode ser surpreendido. É o princípio da publicidade. O que é a transparência? É a antítese da sala aberta. Você faz uma coisa. Você faz outra coisa. Você faz outra coisa, diferente daquilo que está sendo feito. Chamam de obscuridade. Conclusão. Se houvesse mais transparência, se a aplicação disso fosse transparente, haveria para os cofres uma economia da ordem de oitenta e sete bilhões de salas. Vejam que esta euforia que domina nosso planeta em contrapartida de outros planetas que se encontram em crises sérias tem uma raiz aí. Estamos preocupados. Vamos sacrificar obras. Vamos sacrificar realizações, projetos. A fim de que não sejamos atingidos com força. É um preâmbulo. Estou lendo o jornal para vocês porque sei que vocês não leram. A gente não lê o jornal pela manhã antes de sair de casa. Eu leio. É importante. Quanto sacrifício seria desnecessário. Vou fazer um quadro. Publicado de forma sucinta. É um quadro em que vocês terão um encaminhamento do fenômeno. Um quadro fácil, tipo um almanaque. O ouvido, a sofisticação, o açúcar mascavo, isso vocês colocam depois. Depois vocês esticam, puxam, encompridam. Isso é o básico. Vinte minutos se passam na transcrição do quadro orgânico para o quadro negro. Os alunos estão nervosos. Mexem nervosamente nos celulares e tentam acessar a internet, cujo acesso está restrito por decisão da cúpula educacional. A rede wi-fi interna está destruindo o processo educacional interno, afirmaram. Começa a chover. O tamborilar das gotas logo ultrapassa o rugido dos aviões que vão pousar a duas quadras dali. Enquanto isso, os alunos continuam nervosos. Mexem nervosamente nos celulares outra vez. Tentam acessar a internet, sem sucesso. Sobre todo o barulho se ouve ao longe o gargalhar da cúpula educacional. Por que colocamos esta sequência pra análise de todos os presentes? O assunto poderia ser dito da seguinte forma. Abram na página xis e leiam o artigo xis do número 420. Então seria desnecessária a minha presença. Mas por que fizemos essa exposição? Porque o tom que se dá é um tom aplicativo em diversos aspectos. Vocês podem estar em algum momento praticando atos revestidos de formas absolutamente diversas. Ou como auditores de assuntos relativos. Por que isto? Aqui eu tiro, extraio, deixo de lado o ranço, passo a deixar afinado com a prática. Com aquilo que vocês poderiam ter que responder como deputado. O que são esses temas, o que temos que responder, que perguntas podem ser feitas que nos forçam a conhecer esses temas e fornecer as respostas apontadas? São assuntos onde vamos encontrar uma política. Estamos vivendo embaixo dessa política. Mas eu não quero saber disso. Quero pegar minha bolsa, quero pegar meu caderno, meu livro, quero fazer o que eu quero. Você tente fazer as coisas. Você não consegue. A sua liberdade não pode ficar acéfala, distante. As nossas riquezas distribuídas para a satisfação têm um universo muito disputado. Talvez vocês não estejam ligados hoje ainda a isso. Mas os olhares da população estão concentrados. E nós, que não estamos ligados a nenhuma seita, nós temos que pensar que, se eu não estou ganhando bem, se o meu salario não tem uma conexão com a qualidade do meu trabalho, e de repente estou numa sala e o assunto é este, isto merece uma análise. Porque é o único argumento que nós temos diante da fraqueza e da impotência que nos é colocada por infiltrações. Se não sabemos por onde iniciar não vamos iniciar. Quem diz o que é preciso fazer? É o poder. Ele é eleito pelo povo. Eles elegem. Elegem em função do quê? De uma campanha que fazem antes de serem eleitos. Antes de serem eleitos políticos eles proclamam que vão defender tais posições. Saúde. Estradas. Educação. Ordem pública. Apareceu um aventureiro. Acabarei com os marajás. Cabelos esvoaçantes, boa pinta, o amigo das cunhadas. Acabarei com os marajás. Acabou morto numa cama com a esposa. Ninguém sabe, depois das coletivas. Primeiro eu, depois Mateus. Os jovens já nasceram com essas notícias. De um lado a notícia do nascimento, do outro o assassinato. Isso desde a vinda dos portugueses. Tem uma história que não se conta nas escolas. Tudo isso chama a atenção. De forma que temos que valorizar a nossa presença para valorizar a nossa filosofia. Está subentendido, se não na cara. O presidiário ganha mais que o trabalhador. Sabiam disso? Oitocentos e poucos reais mais previdência mais não sei o quê. Isso é falta de exercício da democracia. Começa tudo com o poder. Ele é que idealiza, quantas escolas, quantos policiais, quantas estradas, quantas coisas. É tudo um problema só. Quem não tem terra é o mesmo que não tem o carro. Tem que ver onde tudo começa. Tudo começa ali. Por exemplo a construção de uma ponte. O poder diz que é preciso construir uma ponte. Por várias razões. Por exemplo a ponte foi mal construída. Não quer pagar. Há uma argumentação. Operários precisam receber. Pode-se mostrar que se exige o pagamento de tal obra. Pergunta-se, como começa tudo? Começa com o planejamento. Quem planeja? O poder. Eu quero examinar o poder. Eu tenho que ir desde o princípio, ver como ele começou. Isso marca um prazo. Desconsidera, veta, vai, pode não gostar, aquela briga e tal e tal. Não tem depois suporte. Pode ter problemas o colégio. Pode ter problemas a ambulância. Pode. E tem muitos problemas? Inúmeros. Procurem, procurem na internet, comecem a se bater. Comecem a criticar ou apoiar ou debater o que eu digo. Essa é a vida do estudante. A maneira de viver. Então. Fui prepotente agora. Estou dando orientações pra vocês. Algum dia darei uma aula, uma aula fina. Por enquanto estou contente. Quais são as etapas? Primeiro a aprovação. Passa por um exame em que você vai verificar. Não é assim. Eu quero uma ponte. É preciso que profissionais compareçam. Aprovada a construção, vocês estão lidando com um assunto em que deu errado alguma coisa. Isso se chama empenho. Está separada. Está destinada. Está reservada. Precisamos pegar um contador para entender isso. Precisa de um investimento. São mais de mil folhas, tudo com número.

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